terça-feira, 3 de junho de 2008

Brasil - maio de 2008 - 4/7

De Araraquara segui para São José do Rio Preto, situada entre a divisa com Minas Gerais (Icem/Frutal) a norte, Araçatuba a oeste, Ribeirão Preto o leste e Bauru ou Araraquara a sul, e de lá para Mirassol (vizinha de S. José do Rio Preto), onde minha família se fixou depois de imigrar da Itália, no início do século XX.

Miguel me acordou antes das cinco da manhã. Como todo dia ele tem que acordar muito cedo para ir ao quartel, combinamos de sair juntos, visto que o ônibus para São José do Rio Preto saía da rodoviária às seis e pouco.
Ainda escuro e todo mundo no portão para a despedida, céu repleto de estrelas, nem quente nem frio, ainda bem que o ponto de ônibus fica bem em frente à casa da minha mãe.
Foram uns dez minutos de viagem, até a rodoviária. Antes de descer me despedi do Miguel, fardado, quem diria.

Depois de quase duas horas sentado na rodoviária entrei no ônibus. Foram três horas de viagem até São José do Rio Preto. De lá até Mirassol pouco mais de meia-hora.
Descer carregado daquele ônibus cheio de grades não foi muito fácil, o sol estava forte. Mas a sensação causada pela vista da esquina da casa da minha avó, por estar ali de novo, passando em frente ao posto de gasolina, a fábrica de doces, aquilo me fez bem.

Passei um só dia em Mirassol, isto é, cheguei pouco antes do almoço, minha vó estava preparando tudo com a empregada, depois fui até a casa da tia Rosa, vizinha da minha vó, e da tia Sônia.
Minha avó sempre tenta me agradar preparando coisas que ela sabe que eu gosto de comer. Ela e minhas tias Sônia e Maria Augusta inclusive prepararam pão!


Eu sempre me pego lembrando de minha infância na casa da minha vó, também fico imaginando como era a vida ali naquela casa muito antes de eu nascer, ao ver os quadros antigos com fotos da família.

Fiz questão de filmar minha avó.

Acabei dormindo lá.

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