segunda-feira, 2 de junho de 2008

Brasil - maio de 2008 - 2/7

Sábado era dia de festa, eu tinha dois encontros marcados:
Visitar a Luciana, minha melhor amiga desde 1989;
Reencontrar os amigos do Magic Crayon para tocar por algumas horas no estúdio onde ensaiávamos (Quadrophenia, do amigo Sandro).

Pegar ônibus e metrô de novo foi legal.
Quando eu estava quase chegando na estação Marechal Deodoro, onde deveria descer, lembrei que não tinha levado o vinho que eu tinha comprado na Itália para a Luciana.
Loser.
Para ajudar, assim que saio da estação, dentro do banheiro, quem me liga? Ela, Luciana.
- E aí meu, você vem ou não?
- Oi Lu, estou saindo da estação, 50 passos e já estou aí!
Não deu outra, passei na mercearia do china e comprei uma garrafa de um vinho lá.

Claro, ela riu muito por causa do episodio do vinho e eu fiquei sem jeito. Mas bebemos o vinho mesmo assim, felizes.
Logo depois chegou seu namorado Bruce e ficamos conversando numa boa.
Duas horas depois que cheguei lembrei de olhar o relógio e vi que estava atrasado (só alguns minutos, vai) para o encontro com o Barbosa.
Então nos despedimos com um encontro combinado para o dia seguinte.

Ainda bem que o ponto de encontro era na esquina da casa do Barbosa, isto é, a dois quarteirões do meu querido apartamento, onde a Lu mora desde que eu vim morar aqui.
O Barbosa logo depois de me cumprimentar diz para irmos à sua casa, pois os outros deveriam estar chegando por lá. Chegando lá ele me apresentou o apartamento (legal, por sinal) e abrimos umas latinhas de cerveja.
O Gilberto foi o primeiro a chegar. Ali estava o núcleo do Magic Crayon: Eu (guitarra e vocal), Gilberto (baixo) e Barbosa (bateria).
Assim que chegou a namorada do Barbosa saímos em direção ao estúdio.



No estúdio estavam Sandro, Leandro (amigo e fã do Fotograma), Luiz Junior e Mariana.
E tocamos. E foi inesquecível.
Primeiro, nós afinamos os instrumentos (eu toquei com a tele que o Sandro gentilmente me cedeu), inventamos uma linha melódica, uma base e fomos levando, inventando coisas e tocando. Paulo chegou e juntou-se a nós. Depois tocamos as 4 canções do nosso primeiro cdr-ep e no fim fizemos uma jam com o Junior e a Mariana do Fotograma.
Pois é, claro que ninguém tirou fotos nem gravou, seria convencional demais... Hehe. (ninguém deve ter lembrado de levar câmera etc)

Saímos do estúdio e voltamos para a casa do Barbosa. Foi então que ele botou pra tocar Pia Fraus e todos ficamos entusiasmados com essa banda shoegazer da Estonia. Conversa vai, conversa vem, ao violão (tocando clássicos do calibre Beatles, Dylan etc) ora Paulo, ora eu, ora Leandro, ora Junior, até que a cerveja acaba. Então nos dirigimos a um bar e continuamos conversando e bebendo...
Quase de manhã nos despedimos todos e Gilberto me levou de volta ao apartamento do meu pai.
Abrindo a porta, pensei: “meu, por noites como essa é que se vale à pena viver em sociedade!”.

Nenhum comentário: